Os laseres de baixa potência no espectro do vermelho e infravermelho são capazes de interagir com as células (reação fotofísica, fotoquímica) através do estímulo mitocondrial (respiração celular e produção de energia), sendo capaz de aumentar a capacidade energética da célula estimulada, aumentando seu metabolismo e melhorando a reação celular
Desta forma são capazes de aumentar o potencial de reparação tecidual (cicatrização), efeitos de modulação inflamatória (anti-inflamatório) e analgesia (redução da dor).
Principais alterações onde o laser de baixa potência é capaz de auxiliar: úlceras (traumáticas, aftas, mucosites), parestesias (sensação de anestesia após trauma em nervo), paralisias (disfunção do nervo motor após trauma), xerostomia/hipossalivação (alterações nas glândulas salivares), disfunção da ATM (articulação temporomandibular) entre outros.
Outra ação possível com laser de baixa potência é a utilização em conjunto com um corante biológico sendo capaz de realizar ação antimicrobiana efetiva contra bactérias, fungos e vírus. Chamado de terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT).
O corante biológico (azul de metileno) capaz de corar os microrganismo com a aplicação do laser vermelho estes microrganismos são desestruturados por interação da luz com o corante. Os principais benefícios da técnica são à não interação com outros órgãos como fígado e rim (ação local e não sistêmica), e à não ocorrência de resistência bacteriana como pode acontecer com o usos de antibióticos orais.